E mais uma vez se recomeça aquela velha briga de olhares, silêncios, e saídas pela tangente. Ora e o q há de novo nisso? Eu lhe respondo nada, e mesmo assim repetimos hoje, o q fizemos ontem e isso será o que provavelmente faremos amanha. Quem nos dias de hoje não dá aquela espiadela no Orkut daquela pessoa, e não fica horas no MSN com um janela aberta sem coragem pra começar uma conversa e tudo a gente espera pelo outro e o outro espera pela gente, e no fim das contas nada acontece.
Já dizia o velho Newton quando uma coisa está em inércia à tendência é que ela continue assim, e acho q essa regra só não se aplica ás famosas partículas subatômicas, pois bem, e mesmo quando você já tomou uma atitude e foi lá esperando o tal do “granfinale” quem nem acontece nos filmes e nada. Paira no ar aquela musiqueta de filme de suspense, seu coração acelera a pupila dilata e no fim das contas o que acontece? Nada, novamente. E como sobreviver à todo esse “nada” nem tem receita certa não, antes fosse mais fácil calcular tudo numa fórmula matemática era lá e pam, exato, mas não é assim. e eu nem mesma sei por onde sair se não pela tangente, porque lá no fundo eu tenho medo de q a possibilidade do nada se torne a realidade do tudo e aí... aí eu teria q aprender a lidar com o tudo que se transforma em nada se você não estiver por perto.
by: Thádia Eulálio
domingo, 9 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O poder do amor
Pega na minha mão
vamos andar contra o vento
sempre em movimento
ouvindo nosso coração
Deixemos para traz
tudo o q nos faz temer
para assim entender
o q o amor faz
Te quero aqui
a sua mão tocar
vendo teu olhar
e ter a certeza
que sempre você estará
perto de mim!!!
By: Lika
vamos andar contra o vento
sempre em movimento
ouvindo nosso coração
Deixemos para traz
tudo o q nos faz temer
para assim entender
o q o amor faz
Te quero aqui
a sua mão tocar
vendo teu olhar
e ter a certeza
que sempre você estará
perto de mim!!!
By: Lika
sábado, 6 de setembro de 2008
Aos dezoito
Dezoito númerozinho meio traiçoeiro esse, some o 1+8= 9 que de cabeça pra baixo vira 6, e é assim mesmo quando a gente chega nessa idade, tudo vira meio que de cabeça pra baixo, você agora é “de maior” já pode comprar bebida no supermercado, tirar a habilitação de motorista, entrar em boates de strip-tease entre outras milhões de possibilidades que são mostradas com esse númerozinho na carteira de identidade.
Como nem tudo são flores, agora aos dezoito você também pode ser preso, pode se casar?! É, agora você é dono do seu próprio nariz e aí quem sabe vem a tão sonhada independência, só que muitas vezes vem acompanhada de uma parte meio chata as velhas responsabilidades. De repente bate aquele sentimento estranho de solidão, porque até agora tinha alguém responsável por você, e assusta toda essa liberdade e dá uma vontade tremenda de correr pra saia da mãe e pedir colinho, não que você não possa, mas todo mundo espera que agora você amadureça, cresça e experimente a vida com sues sabores adocicados e por vezes amargos, mas é a sua hora.
E os amigos aos dezoito, os amores aos dezoito é tudo muito intenso, você pra muita gente não é mais adolescente porem pra você mesmo também não é adulto, e o que você é então? O cisne encantado que de dia é cisne e a noite à luz do luar passa a ser humano? Não, não eu acho que não. Porque nem eu mesma sei, afinal to no meio desse turbilhão meu aniversário é daqui a dois dias e os tão sonhados, apressados, ansiados dezoito vem aí, e quem souber a resposta dê aquele sorrisinho de canto de boca e olhe com ar de superioridade, porem não pronuncie uma só palavra. Eu quero descobrir sozinha e vislumbrar a aurora da maioridade.
dedicado à mim, mirella ( prima linda parabens.. ;D) e a quem gostar.. ^^
Thádia Eulálio
Como nem tudo são flores, agora aos dezoito você também pode ser preso, pode se casar?! É, agora você é dono do seu próprio nariz e aí quem sabe vem a tão sonhada independência, só que muitas vezes vem acompanhada de uma parte meio chata as velhas responsabilidades. De repente bate aquele sentimento estranho de solidão, porque até agora tinha alguém responsável por você, e assusta toda essa liberdade e dá uma vontade tremenda de correr pra saia da mãe e pedir colinho, não que você não possa, mas todo mundo espera que agora você amadureça, cresça e experimente a vida com sues sabores adocicados e por vezes amargos, mas é a sua hora.
E os amigos aos dezoito, os amores aos dezoito é tudo muito intenso, você pra muita gente não é mais adolescente porem pra você mesmo também não é adulto, e o que você é então? O cisne encantado que de dia é cisne e a noite à luz do luar passa a ser humano? Não, não eu acho que não. Porque nem eu mesma sei, afinal to no meio desse turbilhão meu aniversário é daqui a dois dias e os tão sonhados, apressados, ansiados dezoito vem aí, e quem souber a resposta dê aquele sorrisinho de canto de boca e olhe com ar de superioridade, porem não pronuncie uma só palavra. Eu quero descobrir sozinha e vislumbrar a aurora da maioridade.
dedicado à mim, mirella ( prima linda parabens.. ;D) e a quem gostar.. ^^
Thádia Eulálio
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Crônicas no jardim
São 17:15 e uma tarde de Agosto, o sol já começa a dourar seus raios naquele velho ritual de encerramento do dia. Os devaneios incrédulos do meu pensamento projectam-se no jardim da frente, vejo o tal sorriso escondido entre os galhos da mangueira, ali a rolar na grama os suspiros deleitam-se entre si e os passos do senhor grisalho à direita ditam o ritmo.
Duas moças cochicham e trocam sorrisos com os olhares cheios de esperança e os corações transbordantes de amor, o viço da vida se faz presente.
O clima esfria ligeiramente, e as formigas se apoderam de um resto de maçã que outrora fora deixado ali por algum individuo distraído. A hora passa devagar, e nada de pressa neste fim de tardo no jardim do condomínio.
E nada mais falta, a cena se completa, as moças se despedem, acho que alguém veio buscar uma delas, pois o estrondo de uma buzina se repete incessantemente, o senhor grisalho puxa do bolso uma velha gaita e meio sem graça olha pra mim como se pedisse permissão para toca-la e eu como fã de música, dou aquele velho sorriso ansioso e espero.
Durante uma segundo ou dois lembro de você, bom senhor toca uma velha música, não conheço tal melodia mas percebo que é algo nostálgico e apaixonado. De repente o celular toca. E quem poderia ser a esta hora? E pra minha surpresa é apenas a secretária do dentista cancelando a consulta.
Thádia Eulálio
terça-feira, 5 de agosto de 2008
A ousadia do dia
Olhe a marra com que o sol nasce sem pedir licença
Retirando o véu da noite sem pudor
Pra enrubescer face tua
De vergonha ou de calor
E pelos seus raios de fogo
Que se faz novo dia
A queimar as entranhas desse povo
Que só pede um pouco de alegria
Thádia Eulálio
Retirando o véu da noite sem pudor
Pra enrubescer face tua
De vergonha ou de calor
E pelos seus raios de fogo
Que se faz novo dia
A queimar as entranhas desse povo
Que só pede um pouco de alegria
Thádia Eulálio
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Não! Volte, amor
Tudo hoje passa muito rápido, rápido ate demais, não falo só de tecnologia, as noticias são rápidas, os dias são contabilizados, é tudo no horário, mesmo que meio atravessado, atrasando os sonhos, adiantando as angustias, alavancando o medo.
Sei, sei rotina é bom e tem até aquela propaganda da Natura q fala das rotinas e tal, é bonito. O imprevisível é hoje previsto ou é esperado. O que devia simplesmente acontecer fica meio de lado, jogado pra escanteio.
E tudo que se quer enfim é ser, mas ser o quê afinal? Ser o que esperam que você seja? Ser o que você pensa que quer ser? Ser, viver, querer e tudo rima. Sofrer rima também, mas acho que ninguém quer achar o par pra sofrer, ninguém quer sofrer junto, ou separado, ou em grupo ou à luz de velas. Não, definitivamente ninguém quer sofrer, porém se sofre calado, se sofre escandalizado, se sofre no canto, na faculdade, no escuro ou no chuveiro, se sofre dentro do peito e é aí que o sofrer encontra a rima, o par.
Dói, e como dói, ahhh e se sofre pelo time, pela amiga, pela cena da novela ou por aquele trabalho que você se empenhou tanto e que foi por água a baixo, mas o que mais dói é aquele par pra rima, é aquele que você tenta esconder, esquecer... Que coincidência! Olha aí a rima pro sofrer!
Poesia, música, cinema, arte, conversar, gritar, dançar, sorrir, sair, beber, a gente bem que tenta, mas vai e volta o pensamento que por ser muito sem-vergonha inventa de dar aquele flashback bem na hora que você conseguiu fugir daquele aperto que ta no seu coração, e porque justo hoje alguém da sua turma resolveu se encharcar com o perfume dele, o cheiro contamina o ar e sobe aquela saudade, a vontade de estar junto, hum... Como era bom o carinho que ele fazia no seu cabelo e aquele perfume marcou, impregnou, tatuou na parede da sua memória o rosto, o gosto dele.
Não, mas não volte não, eu não quero mais te ver, não quero estragar essa lembrança, apesar da dor, apesar de tudo, deixe que o sofrer ache sua rima, seu par, pois se há amor neste mundo, ainda há esperança, que você sabe rima com lembrança, e essa ninguém pode roubar de mim e quem sabe no fim possa o sonho virar realidade.
Thádia Eulálio.
sábado, 26 de julho de 2008
E a fé soluvel se dissolveu...
Hoje eu fui até a igreja, não algo de muito incomum, mas pra alguém que não pisa lá há quase cinco anos, realmente é de se estranhar que numa bela manhã de sábado tenha dado uma boa caminhada, cerca de uns dois km, até lá. Esta manha está realmente bem bonita, não há uma só nuvem no céu, a brisa é leve e fresca e o prêmio a ser sorteado hoje na mega-sena é de 52 milhões, não que isso interesse muito, mas segundo as estimativas é o maior prêmio deste ano.
Bem, mas o que há de mais interessante é relatar o que se passa dentro dessa minha cabeça louca ou oca, se preferir, de uma fé solúvel acho que coloquei um bom punhado para beber esta manha, não sei por quanto tempo fiquei lá sentada.Cheguei meio desajeitada, havia alguns dois pedintes na porta, umas pouquíssimas pessoas zanzavam, não fiz sinal da cruz ao entrar, isso meio que me constrangeu no começo, sentei-me bem no meio, no cantinho do banco situado na nave direita.
Comecei uma prece meio apressada com aquelas velhas desculpas e pedidos de perdão, mas do nada meus olhos se encheram de lágrimas e chorei não sei por quanto tempo, parei olhei em volta, vislumbrei um gafanhoto bem ali debaixo do banco da frente... Sorri.
Daí então a conversa fluiu, enquanto admirava a arquitetura e os vitrais da igreja conversava com o bom e velho Deus, Ele não é lá muito de falar então eu falei e falei e falei. Chorei, de raiva, de desespero, de medo... Medo por não saber o que fazer, medo de ter feito a cosia errada, medo simples e puro, com um bom olfato acho que dava pra sentir o cheiro, o cheiro do meu medo que agora pairava no ar. A música que tocava era uma bela canção com harpas e afins.
Senti vontade de ligar pra alguém e conversar ou pedir desculpas ou apenas pra falar do céu sem nuvens, mas preferi contemplar o grande espaço e silencio de ser só, só como nunca me senti antes, uma solidão meio bucólica talvez, não sei. Parei, pensei no que podia fazer naquele instante, podia virar freira, podia dar todo o meu dinheiro pra algum dos pedintes ou comprar algo para eles comerem, demorou um pouco e daí então vidiei o que devia fazer... E fiz.
Bem, mas o que há de mais interessante é relatar o que se passa dentro dessa minha cabeça louca ou oca, se preferir, de uma fé solúvel acho que coloquei um bom punhado para beber esta manha, não sei por quanto tempo fiquei lá sentada.Cheguei meio desajeitada, havia alguns dois pedintes na porta, umas pouquíssimas pessoas zanzavam, não fiz sinal da cruz ao entrar, isso meio que me constrangeu no começo, sentei-me bem no meio, no cantinho do banco situado na nave direita.
Comecei uma prece meio apressada com aquelas velhas desculpas e pedidos de perdão, mas do nada meus olhos se encheram de lágrimas e chorei não sei por quanto tempo, parei olhei em volta, vislumbrei um gafanhoto bem ali debaixo do banco da frente... Sorri.
Daí então a conversa fluiu, enquanto admirava a arquitetura e os vitrais da igreja conversava com o bom e velho Deus, Ele não é lá muito de falar então eu falei e falei e falei. Chorei, de raiva, de desespero, de medo... Medo por não saber o que fazer, medo de ter feito a cosia errada, medo simples e puro, com um bom olfato acho que dava pra sentir o cheiro, o cheiro do meu medo que agora pairava no ar. A música que tocava era uma bela canção com harpas e afins.
Senti vontade de ligar pra alguém e conversar ou pedir desculpas ou apenas pra falar do céu sem nuvens, mas preferi contemplar o grande espaço e silencio de ser só, só como nunca me senti antes, uma solidão meio bucólica talvez, não sei. Parei, pensei no que podia fazer naquele instante, podia virar freira, podia dar todo o meu dinheiro pra algum dos pedintes ou comprar algo para eles comerem, demorou um pouco e daí então vidiei o que devia fazer... E fiz.
thádia eulálio
terça-feira, 24 de junho de 2008
O prego e a porta
A porta grossa
Pesada porta
Bato, ouço o sopapo oco
prego, porta, sentimento
trinco que abre o compartimento.
A chave debaixo do tapete
escorrega pra fora do ramalhete
a cartão branco com poesia,
um trecho de música... Fantasia.
O sorriso mudo que nunca vou ver
Escondido, pra crê,
que um dia achado será
caso alguém se proponha a procurar,
terá de bater na porta
grossa porta pesada
e o prego adornado
é pra machucar
a mão de quem ousa clamar
pelo nome chamado Silêncio...
thádia eulálio
Pesada porta
Bato, ouço o sopapo oco
prego, porta, sentimento
trinco que abre o compartimento.
A chave debaixo do tapete
escorrega pra fora do ramalhete
a cartão branco com poesia,
um trecho de música... Fantasia.
O sorriso mudo que nunca vou ver
Escondido, pra crê,
que um dia achado será
caso alguém se proponha a procurar,
terá de bater na porta
grossa porta pesada
e o prego adornado
é pra machucar
a mão de quem ousa clamar
pelo nome chamado Silêncio...
thádia eulálio
segunda-feira, 23 de junho de 2008
"Sonho parece verdade, quando a gente esquece de acordar."
Era uma vez um palhaço meio bobo, usava uma maquiagem meio sombria, uma máscara branca onde eram desenhadas suas expressões, o brilho dos olhos era fosco, o sorriso surgia em meio à lágrima pintada que escoria do olho direito, o figurino, ah o figurino... Esse era o mais encantador, as vestes de algodão com retalhos de seda puída, muita cor, muitos paetês e tudo isso pra esconder a solidão se ser só... Era meio estranho ver aquele palhaço que me fazia rir, ele não desacreditava na sinceridade do meu sorriso, e assim parecia encenar uma peça que não havia roteiro preciso e as falas eram improvisadas, tudo muito mágico, tudo fantasia.
Mistério, enigma, aquele palhaço me intrigava a alma e algo me dizia que aquele não seria a primeira vez que nos encontraríamos. Certa vez passando os olhos pela vitrine eu vi de relance o mesmo sorriso de outrora, era ele parado ali por detrás de mim como uma sombra, sentia a respiração, o pulsar do meu coração acelerava, fechei os olhos pra eternizar, e quando dei por mim ele não estava mais lá. Onde estaria aquele palhaço que brincava comigo em sonho?
Memória foi isso que aquele palhaço se tornou para mim, uma doce memória... até uma belo dia de outono caminhando por entre as folhas caídas, um estalar de galhos secos se dá por entre as sombras que revelavam-se com o pôr-do-sol, o assobio do vento, um batuque nos troncos ocos das árvores.
“Quem está aí?” Indago sem receber resposta. Ele sorri, como quem nada sente, como quem debocha do meu medo involuntário, era ele o palhaço, agora não mais com o mesmo olhar doce, ele gosta do truque que faz, a pupila dilata rapidamente as pernas tremem um sopapo, um grito, e tudo agora é breu...
“Ela reagiu, ela está acordando” É o que consigo entender dos muitos ruídos que chegam aos meus ouvidos, uma dor no meu braço esquerdo sinto como se estivesse destroçado, quando me viro pra olhar ele está intacto, a pancada ainda sangra, a sala é branca, ainda há muita neblina em meus olhos, mas entre aqueles de vestes brancas lá está o palhaço escondido, escondido por entre os meus delírios, a salvo no labirinto que se tornou o meu pensamento.
Mistério, enigma, aquele palhaço me intrigava a alma e algo me dizia que aquele não seria a primeira vez que nos encontraríamos. Certa vez passando os olhos pela vitrine eu vi de relance o mesmo sorriso de outrora, era ele parado ali por detrás de mim como uma sombra, sentia a respiração, o pulsar do meu coração acelerava, fechei os olhos pra eternizar, e quando dei por mim ele não estava mais lá. Onde estaria aquele palhaço que brincava comigo em sonho?
Memória foi isso que aquele palhaço se tornou para mim, uma doce memória... até uma belo dia de outono caminhando por entre as folhas caídas, um estalar de galhos secos se dá por entre as sombras que revelavam-se com o pôr-do-sol, o assobio do vento, um batuque nos troncos ocos das árvores.
“Quem está aí?” Indago sem receber resposta. Ele sorri, como quem nada sente, como quem debocha do meu medo involuntário, era ele o palhaço, agora não mais com o mesmo olhar doce, ele gosta do truque que faz, a pupila dilata rapidamente as pernas tremem um sopapo, um grito, e tudo agora é breu...
“Ela reagiu, ela está acordando” É o que consigo entender dos muitos ruídos que chegam aos meus ouvidos, uma dor no meu braço esquerdo sinto como se estivesse destroçado, quando me viro pra olhar ele está intacto, a pancada ainda sangra, a sala é branca, ainda há muita neblina em meus olhos, mas entre aqueles de vestes brancas lá está o palhaço escondido, escondido por entre os meus delírios, a salvo no labirinto que se tornou o meu pensamento.
[ pra quem não entendeu xD
* eLa é louca
* a sala branca é o manicômio
* pessoas de vestes brancas médicos e enfermeiros
* dor no braço= medicação aplicada
* o palhaço é uma delirum]thádia eulálio
domingo, 4 de maio de 2008
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si
Quem conta um conto aumenta um ponto?!
Nem sempre , uma decepção, mais uma. Poeta ou bêbado? Pouco importa, se os dois estão num mesmo delírio, o poeta inebriado de amor e o bêbado pelo poder alcoól. Um coração que bate e batendo afasta a morte e glorifica a dor, um ar, um aroma de café, mas outra vez café? Chega dessa insônia, uma insônia narcolepsa que me traga para o fundo do mais do doce deletério... Um anjo de assas quebradas, sorriso enigmático, olhar gélido, mãos quentes. Espere! Um instante só, um instante para aliviar a angustia, beba a lágrima salgada que escorre sobre a face, oposta à minha. Longe daqui, menos distante do que o momento. fora do ritmo, encaixe selado barrando o sabor, um clichê fora de hora de uma época futura e é o fim, de um breve e mórbido começo...
Thádia Eulálio
sábado, 22 de março de 2008
seus olhares...
seus olhares.. ah esses seus olhares... são tantos e tão diferentes e são a nossa única forma de dialogar, já que palavras não cabem no nosso jeito.
eu queria poder descrever todos, mas infelizmente não dá porque todo dia você surge com um novo mas vou te contar os sete, isso mesmo sete, o nosso número, que eu gosto mais...
bom, o primeiro da lista pode ser aquele da primeira vez, aquele meio tímido e assustado, aquele que percorre toda a extensão do corpo apreciando cada detalhe e tirando um panorama geral, procurando a parte que se gosta mais, o típico primeiro olhar.
em segundo lugar acho que poderia ser aquele lá que você olha de canto de olho, aquele meio 43, um olhar atento, porem covarde, um olhar meticuloso,de vigília, gosto desse é discreto.
na terceira posição vem aquele de admiração, aquele em que você faz questão que eu note, aquele que você vira a cabeça pra ter uma continuidade, esse eu adoro pois chega a durar uma pequena eternidade.
ai o quarto olhar, esse me tira o folêgo, um desejo explicito, um olhar guloso, de paixão uma coisa sensual, um brilho diferente, teus olhos lambem meu corpo como quem aprecia uma suculenta iguaria, esse me acende e instiga, não resta duvida eu amo esse olhar.
por mais estranho que pareça, gosto quando você olha meio zangando como quem recrimina, talvez a minha ingratidão de não corresponder ou quem sabe a minha negligencia para contigo, aquele em que você empina o queixo e olha de cima, sei que é teu escudo e adoro quando você tenta se defender, porque sem querer você deixa escapar que se importa comigo... e porque depois dele vem sempre aquele que posso considerar...
...o meu xodó, sabe quando você me olha com carinho, um misto de saudade com admiração, aquele olhar hipnotizado que clama por ser correspondido, que eu teimo eu não corresponder só pra ver o brilho que tem vem em seguida que mais parece os olhos de um mangá, aquele olhar de ternura e de renuncia, de medo e vontade...
agora o meu preferido... sabe aquele que nossos olhos se encontram e se fitam atentamente em que um acordo é estabelecido, acordo esse que dura para sempre, quase sempre até o amanhecer, e para selar esse acordo, um beijo de paz.
thádia
inspiração: preciso dizer que te amo -cazuza
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Pra eLa ...
Ela me ensinou a amar com os laços da liberdade,
Ela me ensinou a voar com as asas do amor,
Ela me ensinou que pra namorar a gente sempre encontra tempo,
Ela me ensinou que sorrir é sempre a melhor forma de começar uma conversa,
Ela me ensinou que um abraço fala muito mais claramente aquilo que eu quero dizer do que palavras vans,
Ela me ensinou a ser alguém que eu realmente me orgulho de ser,
Ela me ensinou a querer aquilo que eu tenho e assim me sentir satisfeito,
Ela me ensinou que eu sou completo e que não preciso de outra metade e sim de doar-me a outra pessoa pelo simples fato de que assim nós juntos podemos crescer e evoluir,
Ela me ensinou que ciúme não é prova de amor e que não há amor onde tudo é aceito
Ela me ensinou que eu posso ser muito mais do que aparento e que eu sou uma pessoa de verdade não apenas um robô pré-programado,
Ela me ensinou que os sonhos valem à pena e que é necessário se importar com os sentimentos alheios,
Ela me ensinou a ser tolerante,
Ela me ensinou a acreditar, a ter fé,
Ela me ensinou que amor é muito mais que beijo na boca e amizade vai muito além de noitadas,
Ela me ensinou a olhar e não simplesmente ver,
Ela me ensinou a simplesmente viver...
Ela me ensinou a voar com as asas do amor,
Ela me ensinou que pra namorar a gente sempre encontra tempo,
Ela me ensinou que sorrir é sempre a melhor forma de começar uma conversa,
Ela me ensinou que um abraço fala muito mais claramente aquilo que eu quero dizer do que palavras vans,
Ela me ensinou a ser alguém que eu realmente me orgulho de ser,
Ela me ensinou a querer aquilo que eu tenho e assim me sentir satisfeito,
Ela me ensinou que eu sou completo e que não preciso de outra metade e sim de doar-me a outra pessoa pelo simples fato de que assim nós juntos podemos crescer e evoluir,
Ela me ensinou que ciúme não é prova de amor e que não há amor onde tudo é aceito
Ela me ensinou que eu posso ser muito mais do que aparento e que eu sou uma pessoa de verdade não apenas um robô pré-programado,
Ela me ensinou que os sonhos valem à pena e que é necessário se importar com os sentimentos alheios,
Ela me ensinou a ser tolerante,
Ela me ensinou a acreditar, a ter fé,
Ela me ensinou que amor é muito mais que beijo na boca e amizade vai muito além de noitadas,
Ela me ensinou a olhar e não simplesmente ver,
Ela me ensinou a simplesmente viver...
Thádia Eulálio
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Chame-me de louca, doente, insensata do que quiser.
Já acredito nisso
De tanto ver seu rosto em tantos outros rostos
Só me iludi
De ao respirar sentir teu cheiro, seu perfume seu suor.
Aquele cheiro que me invade, que gruda em mim.
Que me faz pensar em você o dia todo
Onde você está?
Será que não consegue ver
Estou com saudades
Impossível você não
Que orgulho é esse
O que faço pra ter você
Do jeito que você é
Sem mudanças, nem cobranças
Eu prometo
Leva-me pra sua casa
Abraça-me forte
Cuida de mim
Como uma criança
Dou-te o que o quiser
Meu amor
Meu valor
Meu respeito
Minha liberdade
Mas gosta de mim
Olha-me de novo
Como nuca me olhou
Gosta de mim
Peço-te
Imploro-te
Será que posso??
Posso pedir teu amor
O meu já é todo seu
Se a loucura for muita
Desculpe-me
Mas não me cure
Seria impossível
Minha loucura é você
Já acredito nisso
De tanto ver seu rosto em tantos outros rostos
Só me iludi
De ao respirar sentir teu cheiro, seu perfume seu suor.
Aquele cheiro que me invade, que gruda em mim.
Que me faz pensar em você o dia todo
Onde você está?
Será que não consegue ver
Estou com saudades
Impossível você não
Que orgulho é esse
O que faço pra ter você
Do jeito que você é
Sem mudanças, nem cobranças
Eu prometo
Leva-me pra sua casa
Abraça-me forte
Cuida de mim
Como uma criança
Dou-te o que o quiser
Meu amor
Meu valor
Meu respeito
Minha liberdade
Mas gosta de mim
Olha-me de novo
Como nuca me olhou
Gosta de mim
Peço-te
Imploro-te
Será que posso??
Posso pedir teu amor
O meu já é todo seu
Se a loucura for muita
Desculpe-me
Mas não me cure
Seria impossível
Minha loucura é você
Isis Sobrinho
Musica: Outra noite que se vai - Armandinho
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Aqui...
Hoje eu parei pra pensar em tudo que tem acontecido, em todas as vezes que chorei por uma coisa que eu mesma provoquei. Eu perdi, dessa vez a sorte jogou contra ou será que eu boicotei esse jogo?! Agora eu não posso saber o que acontece com o meu coração.
Saudades?! Eu sinto demais, até mais do que pensei que sentiria. Verdade seja dita, eu me apaixonei pelos seus erros; Talvez se você tivesse sido perfeito eu não estaria tão ligada e presa á você, quem sabe um dia eu possa entender o por quê de uma decição tão egoísta, vai ver eu gosto mesmo de sofrer...
Hoje eu soube de seus casinhos, não que eu já não suspeitasse, mas nada melhor que a tranquilidade da suspeita ao invés da agonia da certeza. Dói tanto te perder assim gota à gota, é duro te imaginar beijando outros lábios, ter a certeza que outra bebe o mel que um dia foi somente meu.
Sabe, uma vez eu apostei com a sorte, ela espertinha me deu tudo que eu sempre quis, porém me cobrou um preço alto demais, centenas de lágrimas, dezenas de beijos mudos, dias sem sol, milhares de sorrisos sem verecidade...É o preço foi alto demais para um pobre coração amargurado
Liberdade, uma coisa que lutei durante toda a vida, que prezo tanto quanto a minha propria existencia e ela foi a grande vilã do meu sentimento. Ai! Como quisera eu saber que longe de ti não passo de uma prisioneira e cá estou numa prisão que eu mesma construi e que somente você possui a chave. Será que pensas em um dia libertar-me?
Uma esperança boba de alguem que tem quase certeza de que não é a pessoa certa pra você, mas que te ama tão puramente que relembra a cada dia todos os segundos passados em tua companhia. Seria muito fácil levantar o rosto, sorrir e fingir que nada acontece, acho que talvez eu saiba representar, mas eu queria mesmo era saber cantar pra cantarolar por ai todo o bem que você me fez pra não lembrar de toda a dor que sinto agora.
Quem sabe um dia você lembre de mim e perdoe. Perdoe essa menina que se fingi de forte que perdoe o meu egoismo, a minha arrogancia , prepotencia e infantilidade... Espero de todo o meu coração que perdoe todo o sofrimento causado, que perdoe toda a cobrança, perdoe as palavras e as ações insanas... E perdoe muito mais um certo alguem que ama tanto que foi capaz de abrir mão de você mesmo tendo a certeza que iria sofrer. Mas perdoe mesma a loucura de um amor diferente, perdoe, sem mágoas alguem que te ama o suficiente que é capaz de esperar por você a vida inteira tão somente se você não se atrasar muito...
( inspiração devido à chuva... embrigada de coca-cola, escrevendo nakela velha makina de escrever porque ake nos Picos um cachorro num pode urinar num poste q falta luz.. ao som do meu cel tocando a musica AQUI- Ana Carolina..)
Thadia Eulálio
Saudades?! Eu sinto demais, até mais do que pensei que sentiria. Verdade seja dita, eu me apaixonei pelos seus erros; Talvez se você tivesse sido perfeito eu não estaria tão ligada e presa á você, quem sabe um dia eu possa entender o por quê de uma decição tão egoísta, vai ver eu gosto mesmo de sofrer...
Hoje eu soube de seus casinhos, não que eu já não suspeitasse, mas nada melhor que a tranquilidade da suspeita ao invés da agonia da certeza. Dói tanto te perder assim gota à gota, é duro te imaginar beijando outros lábios, ter a certeza que outra bebe o mel que um dia foi somente meu.
Sabe, uma vez eu apostei com a sorte, ela espertinha me deu tudo que eu sempre quis, porém me cobrou um preço alto demais, centenas de lágrimas, dezenas de beijos mudos, dias sem sol, milhares de sorrisos sem verecidade...É o preço foi alto demais para um pobre coração amargurado
Liberdade, uma coisa que lutei durante toda a vida, que prezo tanto quanto a minha propria existencia e ela foi a grande vilã do meu sentimento. Ai! Como quisera eu saber que longe de ti não passo de uma prisioneira e cá estou numa prisão que eu mesma construi e que somente você possui a chave. Será que pensas em um dia libertar-me?
Uma esperança boba de alguem que tem quase certeza de que não é a pessoa certa pra você, mas que te ama tão puramente que relembra a cada dia todos os segundos passados em tua companhia. Seria muito fácil levantar o rosto, sorrir e fingir que nada acontece, acho que talvez eu saiba representar, mas eu queria mesmo era saber cantar pra cantarolar por ai todo o bem que você me fez pra não lembrar de toda a dor que sinto agora.
Quem sabe um dia você lembre de mim e perdoe. Perdoe essa menina que se fingi de forte que perdoe o meu egoismo, a minha arrogancia , prepotencia e infantilidade... Espero de todo o meu coração que perdoe todo o sofrimento causado, que perdoe toda a cobrança, perdoe as palavras e as ações insanas... E perdoe muito mais um certo alguem que ama tanto que foi capaz de abrir mão de você mesmo tendo a certeza que iria sofrer. Mas perdoe mesma a loucura de um amor diferente, perdoe, sem mágoas alguem que te ama o suficiente que é capaz de esperar por você a vida inteira tão somente se você não se atrasar muito...
( inspiração devido à chuva... embrigada de coca-cola, escrevendo nakela velha makina de escrever porque ake nos Picos um cachorro num pode urinar num poste q falta luz.. ao som do meu cel tocando a musica AQUI- Ana Carolina..)
Thadia Eulálio
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